Juiz de Fora / MG - sábado, 20 de abril de 2024

O Cigarro e a Pele

 

http://www.tabagismoonline.com.br/entendendo-melhor/dermatologia/o-tabagismo-e-a-pele/

 

 

 


Por: Tânia Pimentel - Dermatologista
O tabagismo e a pele
Por: Tânia Pimentel - Dermatologista
 
Se não bastassem os demais riscos graves à saúde causados pelo cigarro, há um risco adicional que, para algumas pessoas, principalmente as mais vaidosas e que se preocupam com a aparência, pode ser um incentivo até maior para parar de fumar: o envelhecimento precoce da pele.

Já está comprovado que o segundo maior fator de envelhecimento extríseco da pele é o fumo (o primeiro é a radiação ultra-violeta do sol).

Um trabalho da Academia Americana de Dermatologia, que acompanhou pacientes fumantes, inclusive com exames de biópsia, demonstrou que o fumo provoca diminuição da irrigação sanguínea da pele com graves prejuízos à sua nutrição e eliminação de substâncias tóxicas. Há, desta forma, uma degeneração das fibras elásticas e colágenas da pele, causando diminuição da firmeza, formação de radicais livres nos tecidos provocando envelhecimento celular e diminuição da irrigação sanguínea, com evidentes alterações na coloração da pele.

Daí observamos nos fumantes um rosto macilento, flácido, com uma pele sem viço e mais vincada do que se poderia esperar para a idade além de uma cor anêmica, acinzentada, o que caracteriza a chamada " smoke face" ou " face do fumante".

Até mesmo o câncer de pele, do qual o maior vilão é o sol, pode ter seu desenvolvimento acelerado no fumante, devido à toda essa agressão às células.

Portanto, além dos aparelhos cárdio-vascular, respiratório e digestivo, a pele, também, é grande vítima do tabagismo.